quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que é OZÔNIO ?

O Ozônio (O3), ou Trioxigênio, é um alótropo triatômico do Oxigênio. Ou seja, o mesmo elemento que, em vez de dois, tem três átomos de oxigênio. O Ozônio se forma quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta, e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.

Ozônio está presente em pequenas concentrações naturalmente na estratosfera (parte de atmosfera que abrange aproximadamente dos 15 até 50 quilômetros de altura). Uma notável característica deste gás é sua capacidade de absorver luz Ultravioleta solar o que o torna um ‘escudo’ natural da Terra (camada de ozônio) para os seres humanos e a outras formas de vida, para o qual esses raios são nocivos; por este motivo, sem a proteção do ozônio, as radiações causariam graves danos aos organismos vivos que habitam a superfície do planeta Terra.

É importante lembrar que não é o ozônio em si o responsável pela proteção contra os raios ultravioletas, mas o ciclo Ozônio-Oxigênio. Neste ciclo há grande absorção de Radiação Solar, transformada em energia térmica na Estratosfera.
Sabe-se que na atmosfera, a maior ocorrência de ozônio natural se dá entre 30 e 50 km de altitude.  No final do século XX oram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que boa parte desses buracos seja em decorrência do uso de produtos a base de CFC – clorofluorcarbonos e Hidrocarbonetos Halogenados, que liberam gases destruidores de Ozônio.
Na indústria, o ozônio é utilizado em misturas com outros gases devido à sua poderosa capacidade como agente oxidante, sobretudo na transformação de alcenos em aldeídos, cetonas ou ácidos carboxílicos. 

Também é um poderoso germicida, empregado em engenharia sanitária para a desinfecção da água potável e na remoção de sabores e odores indesejáveis já há mais de 60 anos na maioria das grandes cidades européias.
A habilidade do ozônio para desinfecção de água foi descoberta em 1886 e em 1891 testes pilotos já eram realizados. A primeira instalação industrial de ozônio ocorreu em 1893, em Oudshoorm, na Holanda, para desinfecção na estação de tratamento de água potável da cidade. 

Até 1914 o número de estações de tratamento de água utilizando ozônio cresceu e, na Europa, já havia pelo menos 49 instalações. Em 1936 o numero passou para 100 instalações na França e 140 no mundo. O cloro, sempre mais barato e mais usado em todo o planeta sofre grande revés, quando em 1975 se descobre que gera compostos cancerígenos organoclorados, os “trihalometanos”, subprodutos de reações com matéria orgânica. 

Basicamente, o que diferencia o ozônio dos diversos agentes desinfetantes, é o seu mecanismo de destruição dos microorganismos. O cloro, por exemplo, atua por difusão através da parede celular, para então agir sobre os elementos vitais no interior da célula, como enzimas, proteínas, DNA e RNA. O ozônio, por ser mais oxidante, age diretamente na parede celular, causando sua ruptura, demandando menor tempo de contato e tornando impossível sua reativação. 

Dependendo do tipo de microorganismo, o ozônio pode ser até 3.125 vezes mais rápido que o cloro na destruição desse microorganismo.

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Dr. Jorge Gioscia Filho Médico graduado pela FFFCMPA Especialista em Cirurgia Vascular Curso de Especialização em Cirurgia Endovascular Curso de Especialização em Ultrassonografia Vascular Curso de Especialização em Carboxiterapia Curso de Especialização em Cirurgia Estética Genital. Curso de Especialização em OZONIOTERAPIA pela ABOZ. PósGraduação em Psicoterapia Sexual Membro da International Society for Endovascular Specialists Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Membro da Associação Brasileira para Estudos da Inadequação Sexual Membro da International Society for Sexual Medicine Vice Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual.